Centenas afastados: Prefeitura de Goiânia faz cruzada contra ‘farra’ de licenças médicas de professores na rede

O prefeito Sandro Mabel (UB) firmará contrato de auditoria de análise de processos de afastamento dos servidores  com o Serviço Social da Indústria (Sesi) nesta terça-feira (1º).  Com isso será feita a análise de documentos para pedidos de licença médica dos profissionais da rede municipal de Educação de Goiânia. 

Em dezembro do ano passado, antes mesmo de assumir a Prefeitura, Mabel afirmou que faria um “pente-fino” nas licenças médicas dos profissionais da educação. À época, o prefeito chegou a mensurar que haviam cerca de 6 mil servidores afastados, a partir de uma análise prévia da equipe de transição, e prometeu que faria uma revisão das licenças para identificar irregularidades que geram déficit de profissionais nas unidades.

De acordo com dados da Secretaria Municipal de Educação (SME) de Goiânia, atualmente há cerca de 624 servidores do cargo de Profissional de Educação II afastados por licença, entre elas: licença médica, licença acompanhamento, licença aprimoramento, licença maternidade, licença para desempenho de mandato classista, licença por vacância, licença por interesse particular e licença prêmio.

A auditoria autorizada por Sandro Mabel verificará o número exato de servidores afastados, incluindo os da Educação, e fará o mapeamento do perfil das licenças médicas, considerando fatores como tempo de afastamento, diagnósticos (CID), entre outros. Além disso, a Junta Médica terceirizada fará o cruzamento de informações, considerando o registro dos médicos que emitiram os atestados.

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