Comurg volta a quitar folha em dia, depois de mais de um ano de atrasos

Um dos grandes gargalos financeiros assumidos pelo prefeito Sandro Mabel neste início de mandato é a situação de calamidade nas contas da Companhia de Urbanização de Goiânia (Comurg). Com uma dívida bilionária herdada das administrações passadas, a empresa enfrenta um choque de gestão para voltar a ter as finanças saneadas e cumprir o seu papel fundamental na urbanização da Capital. Em cerca de três meses de administração, os resultados já começam a aparecer – a empresa quitou, nesta segunda-feira, 31, os salários referentes a março, dentro do mês trabalhado.

Vale lembrar que os proventos dos funcionários da companhia eram pagos com atraso desde fevereiro de 2024. Focando em gestão de resultados e eficiência com o dinheiro público, a administração de Mabel fez um esforço de reestruturação da empresa, cortando despesas desnecessárias e reavaliando os contratos com fornecedores.

Durante a prestação de contas do terceiro quadrimestre de 2024, na segunda-feira (24), o secretário da Fazenda, Valdivino de Oliveira, explicou os esforços da atual gestão para se fazer mais ações com menos investimentos na Comurg. Segundo ele, na gestão passada, a empresa consumia cerca de R$ 60 milhões por mês e hoje opera com valores entre R$30 milhões e R$ 35 milhões.

Em meados desde mês, durante reunião de Demonstração de Resultados do Exercício (DRE) da Comurg, o prefeito Sandro Mabel já havia revelado a sua vontade de que a empresa possa aumentar o leque de atendimentos e, assim, alcançar a sua independência financeira. O objetivo é que a companhia possa ser autossuficiente nas finanças, eliminando o impacto negativo nas contas da Prefeitura.

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