Com a China como maior parceiro, Goiás sofrerá menos com ‘tarifaço’ de Trump

03/04/2025, às 10:50 · Por Redação

Entre os 10 maiores exportadores do País com US$ 12,5 bilhões em 2024, Goiás será pouco impactado pelo tarifaço de 10% anunciado pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, nesta quarta-feira, 2. Apesar de ser um dos principais parceiros do estado, assim como do Brasil, a China é o destino da maior parte dos produtos goianos com destaque para bens facilmente realocados pelo mundo e até mesmo absolvidos pelo mercado interno como milho, etanol, carnes e algodão.

Estas mercadorias foram a base do superávit de US$ 6,6 bilhões da balança comercial em 2024. Especialistas apontam o valor de 10% como menos pior que o esperado, pois está no mesmo patamar de 'parceiros" como Argentina e Reino Unido, e principalmente porque a Casa Branca chegou a taxar em até 50%.

Alguns estados como São Paulo e Minas Gerais devem ser mais impactados pelas medidas por terem na base dos produtos exportados manufaturas e mineração. Trump já havia anunciado 25% de tarifa sobre o aço e alumínio e automóveis.

Trump classificou como "Dia da Libertação" o momento para os Estados Unidos, mas tem provocado turbulência no mercado internacional. Os mercados de ações na Ásia-Pacífico e na Europa caíram nesta quinta-feira, 3, e os mercados dos EUA abriram em baixa.

O índice de referência Nikkei 225 do Japão fechou com queda de 2,8%, enquanto o índice Kospi da Coreia do Sul fechou com queda de menos de 1%.

O índice de referência Hang Seng de Hong Kong fechou em queda de 1,5%. Já o Ibovespa foi na contramão do exterior e subiu no dia do tarifaço e abriu a quinta-feira, 3, em alta.

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