Goiás quer redução de até 50% em salários de jogadores do clube

O Goiás está perto de um acordo com os jogadores do elenco esmeraldino para redução de salários a partir de maio.  Sem atividades desde a paralisação das competições que disputava (Goiano e Copa do Brasil) e em meio à falta de perspectiva de retomada da temporada, devido à pandemia do novo coronavírus, o clube busca diminuir as despesas após perder fontes de receita como bilheterias, patrocínios (que foram suspensos, já que as marcas não estão sendo expostas) e escolinhas.

Uma das formas encontradas para contenção de gastos é reduzir os salários dos jogadores, que estão em férias coletivas até pelo menos o dia 20 de abril, acerto que já teve rodadas de negociações envolvendo o sindicato dos atletas e ainda não teve desfecho. Depois de o sindicato recusar redução de 50% (proposta por dirigentes) e os clubes não aceitarem redução de 20% (proposta pelo representante dos atletas), a direção esmeraldina passou a negociar com o elenco e deve chegar a um acerto para um número entre esses dois porcentuais de redução.

Em meio às conversas, o presidente Marcelo Almeida adota postura política em relação ao elenco. “Os nossos jogadores se sensibilizaram com a situação. Tive duas ou três reuniões, com os líderes do elenco, através de videoconferência, na última semana.

Se mostraram bastante solícitos. Ainda não batemos o martelo, mas houve aceno que essa questão vai ser resolvida em breve”, explicou o presidente Marcelo Almeida. Os líderes do plantel, citados pelo dirigente, são os goleiros Tadeu e Marcelo Rangel, os zagueiros Fábio Sanches e Rafael Vaz e o atacante Rafael Moura.

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