Mais de 15 mil trabalhadores de bares, restaurantes e eventos estão desamparados em Goiás

Quando se fala em bares e em restaurantes as pessoas já pensam na figura do garçom, mas o setor vai muito além e comporto por barmans, cozinheiros, chefes de cozinha, chefes de copa, serviços gerais, caixas, seguranças e manobristas. A estimativa é que mais de 15 mil profissionais do segmento que enfrentam, atualmente, dificuldades para de acessar algum tipo de ajuda, 10 mil na capital. 

Segundo o garçom Wedson Batista dos Santos, os profissionais tiveram os contratos suspensos ou cancelados e passam por extrema dificuldade. “Alguns receberam ajuda das empresas, que dividiram os salários em até quatro vezes. Outros foram demitidos e não conseguiram dar entrada no seguro. Temos pais e mães de família com 60 dias que não ganham nada”, destaca.

“Quando falamos em auxílio emergencial a ideia é que deve ser rápido, uma semana, mas tem gente que tem 45 dias de espera do seguro desemprego e depois desse prazo acusam alguma pendência e volta à estaca zero. O mesmo ocorre com o auxílio que não evolui do status de análise”, lamenta. 

Segundo o empresário do ramo de eventos Heder Capacete, o segmento é um dos mais atingidos e um dos que mais tempo levará para se recuperar. "É da natureza do setor o contato social, as pessoas estarem próximas, aglomeradas. Por isso a dificuldade em reabrir no curto prazo. Precisamos de articulação das entidades e da Secretaria de Cultura para amparar os milhares de trabalhadores que precisam de auxílio", disse.

Na capital goiana, um grupo de garçons organizou um Canal Solidário. Todo tipo de doação, incluindo fraudas e leite para os filhos dos trabalhadores do setor, é bem-vinda. 

Conta da Caixa Econômica Federal para doações

Ag: 1394
Op: 013
Conta Poupança: 00020910-2

Contato Wedson: 99514-3899

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