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Goiânia, 01/04/25
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Foto: Divulgação

Segundo o Sintego são 216 escolas totalmente paradas e 47 parcialmente

Caiado bate cabeça com secretária e acaba inflando greve de professores

05/04/2019, às 00:02 · Por Diene Batista

O movimento grevista dos professores em Goiás, que começou com zero apoio na última segunda-feira, 1, já atinge 15,7% das escolas do Estado após ruídos entre o governador Ronaldo Caiado (DEM) e o caixa da secretária da Economia, Cristiane Schmidt. Segundo o Sintego são 216 escolas totalmente paradas e 47 parcialmente. 

Caiado prometeu em vídeos e entrevistas que quitaria os salários atrasados, mesmo com a sua secretária sinalizando que não seria possível. A frustração ajudou a dar fôlego à greve da categoria. 

A paralisação aprovada em assembleia reivindica o pagamento do restante do salário de dezembro em vez do escalonamento de seis meses. Uma parcela já foi paga, o salário de março também e o auxílio-alimentação retroativo a fevereiro. Por lei, o governo tem até o décimo dia para o pagamento salarial, mas os trabalhadores reivindicam dentro do mês trabalhado, após o governador pagar em janeiro e se comprometer a manter dentro do mês.

Segundo o que disse a secretária de Educação Fátima Gavioli, ao jornal O Popular, 59% dos servidores receberam o pagamento de dezembro, que correspondem aos funcionários que recebem até R$ 4.750,00. Os R$ 93 milhões restantes se referem a faixa dos 41% de quem ganha mais que esse montante. 

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