Valendo meio bilhão a mais, acionistas avaliam privatização da Celg GT

Será tratada nesta quinta-feira, 11, a alienação das ações da Celg Geração e Transmissão (Celg GT) em assembleia extraordinária da Celg Participações (CelgPar), estatal que controla a companhia e tem como sócio principal o Estado de Goiás. 

Segundo o jornal O Popular, desde que o governo de Ronaldo Caiado (DEM) sinalizou interesse na privatização, em 2019, a companhia teve salto em sua avaliação que chega a quase R$ 500 milhões.

 Na reunião desta quinta-feira, 11, os estudos com a proposta de modelagem de como pode ocorrer essa oferta à iniciativa privada e a própria avaliação econômico-financeira (valuation) serão discutidos com base no trabalho feito pelo consórcio CRH Celg Energia. 

Grupo possui contrato, desde o ano passado, de R$ 2,9 milhões para prestar serviços sobre a estruturação da operação de alienação.

Em fevereiro de 2020, o governo estadual enviou à CelgPar uma carta em que determinou a contratação de empresa ou consórcio para elaborar estudos e posterior assessoria para o processo. Esta última só seria executada se a desestatização for aprovada pelo conselho de administração e pela assembleia de acionistas da companhia. 

Se a alienação for aprovada hoje, o conselho administrativo precisa se posicionar favorável para que então tenha início o processo de venda e a realização de roadshow para divulgar a oportunidade. A estimativa é de que a privatização possa ocorrer ainda neste primeiro semestre do ano. 

Um dos pontos destacados é a alta lucrativa e independência da empresa, além das concessões que a Celg GT possui e longos contratos pela frente, com fim até em 2045.

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