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Wesley Costa
O setor de serviços foi o que mais sofreu durante os meses mais severos da pandemia da Covid-19, abril e maio de 2020, quando apresentou retração de 17% e 19,5%, respectivamente
Goiás é primeiro lugar do Centro-Oeste em prestação de serviços, com avanço de 24,8%
19/06/2021, às 03:59 · Por Eduardo Horacio
O volume de serviços prestados em Goiás avançou 24,8% em
abril, comparado com o mesmo período do ano passado. O indicador coloca o
Estado em primeiro lugar do Centro-Oeste no crescimento do setor no mês e em
oitavo lugar nacional.
Os dados foram divulgados pelo Instituto Brasileiro de
Geografia e Estatística (IBGE). As atividades que alavancaram o índice goiano
foram os serviços prestados às famílias, com crescimento de 143,5%,
transportes, serviços auxiliares aos transportes e correios (+32,4%), e
serviços profissionais, administrativos e complementares (+27,2%).
No acumulado de janeiro a abril, o volume de serviços também
apresentou crescimento, com 8,3%, na comparação com o primeiro quadrimestre de
2020. “Não existe nenhum programa social mais importante e com maior capacidade
de poder trazer as pessoas para um nível de qualidade de vida e cidadania do
que o emprego. Essa é a realidade que nós estamos vivendo hoje”, afirma o
governador de Goiás, Ronaldo Caiado, sobre a importância da geração de empregos
no estado e da retomada dos diferentes setores da economia.
O titular da Secretaria de Indústria, Comércio e Serviços,
José Vitti, lembra que o ano passado foi totalmente atípico em razão dos fortes
efeitos da pandemia do coronavírus, mas 2021 se revela com o ano da recuperação
e da retomada dos indicadores econômicos.
“Todos os indicadores econômicos do Estado mostram que
estamos em processo de recuperação. O Governo de Goiás apoiou todas as
atividades para evitar que fechassem suas portas, e o setor de serviços é um
dos mais importantes por sua abrangência e seu alcance social”, disse o
secretário.
Crescimento econômico
O setor de serviços foi o que mais sofreu durante os meses mais severos da
pandemia da Covid-19, abril e maio de 2020, quando apresentou retração de 17% e
19,5%, respectivamente.
Apesar de o indicador de abril desse ano ter apresentado
queda de 2,7% no acumulado dos 12 meses, foi o melhor resultado desde abril do
ano passado, o que indica recuperação do setor e crescimento econômico.
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