Ato em defesa da Educação reúne milhares em Goiânia

Pelo menos cinco mil manifestantes, segundo organizadores, saíram da Praça Universitária nesta quinta-feira, 30, em direção à Praça Cívica em manifestação contra os cortes na Educação. 

Desde 16h, professores, estudantes e integrantes de movimentos sociais e sindicais se mobilizam, pela segunda vez em quinze dias, para protestar contra o contingenciamento de recursos para instituições de ensino superior, anunciado pelo governo no fim de abril.

Segundo a estudante Luciana Oliveira, coordenadora Geral da DCE da Universidade Federal de Goiás (UFG), o protesto tem a Educação como centro do descontentamento. “Principalmente contra os cortes, mas contra o decreto que retira a democracia das universidades e contra os cortes da educação básica também. Ao contrário do que o governo diz, está havendo cortes na educação base”, disse. 

Alunos e professores carregam cartazes e placas em defesa do ensino, a maioria superior. “75% são de estudantes são de baixa renda” ou “A UfG já formou 9 mil professores”. Temas sociais também são lembrados como a retirada de diretos da comunidade Quilombola e frases contra o racismo. 

Apesar da maioria presente ser da Educação Pública, alunos de grupos privados e servidores públicos também compareceram. “Se quisermos algo temos que lutar, principalmente por nossos direitos, pois quem tá no poder acha que educação não é direito, mas nós precisamos fazer acontecer. A educação é nosso bem maior”, opina a estudante de pedagogia de uma faculdade particular, Thailliny Vieira, acompanhada de sua filha Marcela Vieira. 

Até o final da tarde, mais de 100 cidades em 26 estados e no Distrito Federal registravam manifestações por todo país.

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