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Eleito flertando com uma meia autocrítica, o ex-deputado federal Bruno Araújo disse que o PSDB pagou “algum preço” por suas “hesitações” no passado
Em vez de expulsar, PSDB nacional dá mais espaço para Marconi Perillo
01/06/2019, às 00:11 · Por Eduardo Horacio
O PSDB nacional adiou a faxina e resolveu passar pano para quem, no partido, for investigado, condenado ou réu. Em convenção nacional, contrariando promessa do governador paulista João Doria, o ex-governador Marconi Perillo (PSDB) mostrou sua força e emplacou dois nomes na executiva nacional: ex-deputado Giuseppe Vecci, fiel escudeiro, será tesoureiro adjunto e o deputado federal Célio Silveira, um dos vice-presidentes.
Eleito flertando com uma meia autocrítica, o ex-deputado federal Bruno Araújo disse que o PSDB pagou “algum preço” por suas “hesitações” no passado. Em referência a falta de coesão sobre temas como Reforma da Previdência, mas prometeu que o partido passará a “assumir compromissos firmes”.
Bruno, no entanto, não disse se a escolha por não expulsar réus como o ex-senador Aécio Neves ou o ex-governador de Goiás Marconi Perillo foi ou não hesitação. A depender das novas escolhas, de manter a influência do goiano no partido, Araújo flerta com os velhos problemas que atingem a imagem do partido, e irá atrapalhar a transição por uma harmonia defendida pelo governador João Dória.
Marconi é próximo de ambos e, durante a convenção, e se manteve ao lado de Dória durante o discurso paulista. Marconi e Doria articularam o novo código de ética que estabelece expulsão apenas de quem for condenado criminalmente e não aqueles que são réus, exemplo de Marconi e Aécio.
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