Caiado buscará solução para a data-base depois da entrada no RRF

O governador Ronaldo Caiado (DEM) pediu às entidades que aguardem a entrada de Goiás no Regime de Recuperação Fiscal (RRF) para que ele possa buscar uma solução, junto ao Ministério da Economia, para o pagamento da data-base. A proposta foi feita em reunião realizada na manhã desta quinta-feira (28) com associações e sindicatos que representam categorias da Segurança Pública, além do Sindicato dos Trabalhadores no Serviço Público do Estado de Goiás (SindiPúblico).

As entidades marcaram para esta quinta, Dia do Servidor, uma manifestação em frente à Assembleia Legislativa de Goiás (Alego), para cobrar o pagamento da data-base. A reação ocorre depois que o governo descartou a inclusão do benefício na Lei Orçamentária Anual (LOA) de 2022, e a secretária da Economia, Cristiane Schmidt, declarou, em prestação de contas na Alego, que não teria como pagar a data-base no ano que vem.

A manifestação está marcada para começar a partir das 14 horas. Na véspera, então, o governador marcou a reunião com as entidades para esta manhã. No encontro, Caiado se comprometeu a discutir a questão, mas pediu que os servidores esperassem a entrada do estado no RRF. Ele destacou que Goiás precisa cumprir o teto de gastos. O governador ainda argumentou que, como o estado está mais perto de conseguir o auxílio federal, o pagamento do benefício agora poderia soar para o Ministério da Economia como uma consistência das contas.

Caiado também lembrou que, quando tem oportunidade, faz medidas favoráveis aos servidores, como o pagamento da folha dentro do mês e a isenção da contribuição previdenciária a aposentados que recebem até R$ 3 mil. A reunião continua, agora sem Caiado. Os sindicalistas seguem reunidos com a Secretaria de Estado da Segurança Pública e com a Secretaria de Estado da Economia. Os representantes sindicais disseram que ainda não se chegou a uma definição. Por ora, a manifestação das 14h não foi desmarcada. Estão reunidas com o governo 18 associações e sindicatos representativos da Segurança Pública, além do Sindipúblico. As categorias pedem o ajuste de 26,81%, referente às datas-bases de 2015, 2018, 2019 e 2020.

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