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Reajuste do piso de professores deve gerar impacto de R$ 650 mi em Goiás
Presidente da FGM chama de 'eleitoreiro' reajuste do Piso de Bolsonaro para estados e municípios pagarem
01/02/2022, às 11:38 · Por Redação
O presidente da FGM, Haroldo Naves (MDB), disse ao jornal O
Popular ser “é impossível os municípios pequenos e médios darem conta de pagar”
o reajuste de 33,24% do piso salarial para professores da educação básica neste
ano. O gestor também chamou de "eleitoreiro" o aumento.
“Inviabiliza a gestão e os municípios ainda vão ultrapassar a Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF). Com certeza vai ter judicialização.” A LRF determina o limite de 54% para despesa total com pessoal em prefeituras.
“Fui professor e reconhecemos a importância da educação, mas esse índice é inviável, e foi feito de maneira eleitoreira, irresponsável e inconsequente. O governo federal joga (o problema) para estados e municípios, e provoca conflito com a classe de professores.” O piso é definido pelo governo federal, mas, na educação básica, os salários são pagos por prefeituras e governos estaduais. O impacto é de R$ 650 milhões em Goiás.
Com a atualização de 33,24%, o piso dos professores da
educação básica em início de carreira passa de R$ 2,8 mil para R$ 3,8 mil. Esta é
a previsão inicial feita pela Federação Goiana dos Municípios (FGM), que, em
conjunto com outras entidades, tem orientado prefeitos a concederem aumento
limitado apenas à reposição inflacionária, que ficou em 10,16% em 2021 — valor
do INPC.
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