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Um dos objetivos da recomendação, que é assinada pela promotora de Justiça Marlene Nunes Freitas Bueno (foto), entre outros, é combater a desinformação
Para combater desinformação, MP-GO e MPF cobram transparência na divulgação de vacinados e não vacinados
08/02/2022, às 22:02 · Por Eduardo Horacio
O Ministério Público de Goiás (MP-GO) e o Ministério Público
Federal (MPF) emitiram recomendação conjunta, na última segunda-feira, 7, para
que o Estado atualize e detalhe as informações sobre pacientes vacinados (e não
vacinados) pela Covid-19 no em Goiás.
Os Ministérios Públicos pedem que a Secretaria de Estado de
Saúde (SES) adote as providências necessárias para incorporar, de forma
acessível, precisa, transparente e pública, em sua plataforma digital de
indicadores da Covid-19, informação sobre a condição de vacinada ou não
vacinada das pessoas infectadas pelo vírus Sars-CoV-2.
Esses indicadores deverão apontar os pacientes que adoecem,
necessitam de internação hospitalar e eventualmente vão a óbito,
discriminadamente, por dose de vacina ministrada: zero dose, uma dose, duas
doses ou as três doses disponíveis. No caso da vacina da Janssen, se o paciente
tomou uma única dose ou também o reforço.
Um dos objetivos da recomendação, que é assinada pelos
promotores de Justiça Marlene Nunes Freitas Bueno, Marcus Antônio Ferreira
Alves e Heliana Godói de Sousa Abrão e pelo procurador da República Ailton
Benedito de Souza, é combater a desinformação que se tem verificado,
especialmente sobre segurança, eficácia e efeitos adversos decorrentes das
vacinas contra a Covid-19.
De acordo com o procurador, destacam-se os casos de pessoas
vacinadas ou não vacinadas que, infectadas pelo vírus, adoecem, precisam de
internação hospitalar e eventualmente vão a óbito. Tal situação tem gerado
bastante insegurança na sociedade e prejudica sobremaneira a execução da
política pública de vacinação. O Estado tem dez dias para informar sobre o
acatamento, ou não, dos termos da recomendação.
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