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SES-GO trabalha com a possibilidade de um novo repique de casos de covid-19, quinze dias após o carnaval
Ismael: Queda nos pedidos por UTI sinaliza redução nos casos de Covid-19
16/02/2022, às 14:14 · Por Redação
"Já começamos a perceber a queda no número de pedidos de vagas em UTI [Unidade de Terapia Intensiva]." A fala do secretário de Estado da Saúde (SES-GO), Ismael Alexandrino, em entrevista ao jornal A Redação mostra otimismo na possível redução de casos da covid-19 nos próximos dias.
"O número [de infecções] ainda está grande porque a variante que é predominante, a Ômicron, é muito transmissível. Mas o nível de letalidade e complicações dela é baixo. Ela está começando a reduzir os novos casos, como eu previa lá em novembro - provavelmente em meados de fevereiro ela começaria a diminuir", disse Ismael durante a solenidade de entrega do Prêmio Mais Influentes da Política em Goiás, realizado no plenário da Câmara de Goiânia.
De acordo com o titular da SES-GO, nos últimos cinco dias Goiás começou a perceber uma diminuição nos novos pedidos de vagas em UTI. "Quando esse número reduz, a gente percebe nos próximos dias a redução também do número de casos, do número de óbitos. Essa é a expectativa até o final do mês."
Ismael informou que a SES-GO trabalha com a possibilidade de um novo repique de casos de covid-19 15 dias após o carnaval. "Mas em menor escala. Não será suficiente para precisar adotar nenhuma medida restritiva", completou Ismael.
O titular da Saúde explicou que agora "as estratégias são outras". "A grande maioria da população está vacinada, que é o que queríamos. Precisamos, como sociedade, buscar uma certa normalidade do convívio, se assim pode ser dito", avaliou.
Ao reforçar que as vacinas contra covid-19 são eficazes, seguras e efetivas, Ismael defendeu que o principal objetivo é ampliar a cobertura vacinal no Estado. "Encorajar a vacinação é a nossa principal arma, nossa principal estrátégia, seja de criança, seja de adulto."
O secretário lembrou que começou a ser veiculada na segunda-feira uma campanha publicitária "para reforçar a necessidade da vacinação". "E é inegável. Não podemos abrir mão disso, não podemos transigir em relação a isso. Não podemos titubear em relação à vacinação", pontuou.
Ismael Alexandrino Covid-19