Parceria entre Estado e Banco do Brasil deve ampliar cadeia produtiva de mandioca

O governo estadual e o Banco do Brasil anunciaram um protocolo de intenções com o objetivo de desenvolver ações conjuntas para fortalecer e expandir a cadeia produtiva da mandioca e da agricultura familiar em Goiás. A assinatura ocorreu durante a inauguração do novo Centro de Tecnologia e Capacitação, da Agência Goiana de Assistência Técnica, Extensão Rural e Pesquisa Agropecuária (Emater).

O protocolo de intenções envolve as Secretarias de Estado da Retomada e da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Seapa), além da Emater. O foco é auxiliar a agricultura familiar responsável pela produção de mandioca que, por sua vez, dá vida ao Projeto de Cerveja Regional de Mandioca, desenvolvido pelo Estado desde 2020 em parceria com a Ambev e a Colombina.

“A vocação do Banco do Brasil é alavancar o setor rural. Então, é uma parceria fundamental”, afirmou o governador Ronaldo Caiado. Ele aposta na soma de esforços como uma estratégia capaz de melhorar ainda mais o agronegócio, setor em que o País é referência internacional. “Se levarmos a tecnologia, a ciência e o desenvolvimento do bioinsumo para o campo, vamos diminuir o custo do produtor”, detalhou.

O presidente do Banco do Brasil, Fausto Ribeiro, explicou que boa parte dos investimentos que o banco destina para o agronegócio brasileiro vem para Goiás. “Confiamos e apoiamos o Estado e os empresários da região”, disse. O secretário da Retomada, César Moura, também falou do apoio à agricultura familiar. “Estamos levando renda direto para as famílias, pois temos que fortalecer o bairro, para fortalecer a cidade e, assim, fortalecer nosso Estado”, disse.

Outra parceria fechada no evento envolve a Emater e o Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar Goiás). O intuito é realizar ações que fortaleçam a cadeia de fruticultura em Goiás, por meio de ações voltadas diretamente ao agricultor familiar. No primeiro momento, a Emater será responsável por produzir e disponibilizar mudas isentas de doenças como, por exemplo, a banana, e que posteriormente serão desenvolvidas na biofábrica da agência. Já o Senar Goiás ficará responsável por cadastrar e destinar essas mudas aos produtores.

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