Mulheres ocupam 68% dos cargos na Prefeitura de Goiânia

Na Prefeitura de Goiânia, as mulheres ocupam a maioria dos cargos públicos disponíveis. Elas conquistam cada vez mais espaço e o Dia Internacional da Mulher é para ser comemorado, pois estão em diferentes pastas e funções, com salários em igualdade aos dos homens.

Os dados da Secretaria de Administração (Semad),mostram que  68% dos cargos da Prefeitura são ocupados por mulheres. A Prefeitura de Goiânia tem 53.951 servidores, sendo que 36.679 são mulheres (68%) e 17.272 são homens (32%).

O prefeito de Goiânia, Rogério Cruz, comemora os números e diz que no serviço público municipal as mulheres são valorizadas e que encontram um ambiente de respeito e ideal para o desenvolvimento de projetos.  “Temos mulheres em diferentes funções seja no comando das secretarias ou naquelas onde era comum até pouco tempo termos somente homens. Isso mostra que a cada dia elas se esforçam mais, se dedicam e isso reflete na qualidade do que entregamos a população. Acredito na importância do espaço feminino seja na  política ou na gestão pública para termos uma sociedade melhor, humanizada e mais igualitária”, destaca.

O secretário municipal de Administração, Eduardo Merlin, ressalta que a ocupação dos cargos por mulheres na Prefeitura deve ser um exemplo a ser seguido por outros lugares, seja em órgãos públicos ou iniciativa privada.

“As mulheres, aqui na Prefeitura, estão em pé de igualdade com os homens, com as mesmas condições e oportunidades, cargos e salários, algo que deveria acontecer sempre e acabam se destacando pelo trabalho e qualidade no atendimento a população. Elas estão aqui por merecimento e por qualificação nos cargos em que ocupam”, comenta.

As pastas com o maior número de mulheres são Educação, com 15.557 servidoras e Saúde com 7.679.  

Em outros locais 

Se por um lado o ambiente da administração municipal é favorável às mulheres em comparação com a sociedade de modo geral é bem diferente. Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) anteriores a pandemia, apontam que as mulheres estão ocupando 44% das vagas do mercado formal de trabalho no país em relação aos homens.

Números mostram ainda que a remuneração em diversos lugares possui desigualdade de gênero, com as mulheres ganhando até 22% menos do que os homens para desempenhar funções similares.

Com relação ao restante do mundo, nesta semana, o Fundo Monetário Internacional (FMI) mostrou que a participação das mulheres no mercado de trabalho ainda é 20% menor do que a dos homens.

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