Professores de Aparecida de Goiânia fazem paralisação

Os professores da rede municipal de ensino de Aparecida de Goiânia anunciaram paralisação de atividades escolares em 17 unidades de ensino na nesta quinta-feira, 10. A manifestação liderada pelo Comando de Luta da Educação de Aparecida acontece para reivindicar o reajuste integral do piso salarial, reformas em unidades de ensino com condições insalubres, novos concursos públicos e outras reivindicações.

Porém, muito próximo de entregar a administração da Prefeitura de Aparecida ao seu vice-prefeito, Vilmar Mariano (Podemos), e com muitas promessas da área de educação para serem cumpridas, Gustavo Mendanha (sem partido) tem enfrentado desgastes com os professores da cidade.

Eles reivindicam o pagamento do piso salarial com reajuste de 33%, data-base para as funções administrativas, progressões verticais para os professores e administrativos, correção da extensão de carga-horária para agentes educativos e gratificações para os coordenadores.

No entanto, o presidente regional do Sindicato dos Trabalhadores em Educação em Aparecida de Goiânia, Valdeci Português, diz que a paralização é de um grupo que não tem apoio da entidade. O grupo em questão tem negociado diretamente com o prefeito para a elaboração de projetos de lei, como da extensão de carga-horária dos funcionários administrativos e incluí-los na folha de pagamento da Educação.

Por sua vez, a Secretaria Municipal de Educação de Aparecida de Goiânia informa que em reunião realizada no último dia 3, com o Sintego, foram debatidos todos os temas e demandas apresentadas pela categoria. Por fim, ficou acertado entre as partes que a Secretária Municipal de Finanças faria um estudo de impacto econômico do município, no intuito de atender as reivindicações do sindicato.

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