Novos reajustes dos combustíveis também preocupam donos de postos em Goiás

"A situação é muito crítica. Nesse momento, há possibilidade de novos reajustes, pois a Petrobras não tinha repassado todos", destaca  Márcio Andrade, presidente do Sindicato do Comércio Varejista de Derivados do Petróleo em Goiás (Sindiposto).

A declaração foi dada ao site A Redação nesta semana e de acordo com o dirigente novos reajustes devem afetar os valores dos combustíveis nas bombas nos próximos dias.

De acordo com Márcio Andrade, existem dois fatores principais para a elevação dos preços dos combustíveis: a cotação do câmbio e o valor do barril de petróleo. O etanol, contudo, possui uma outra variável, que são os períodos de produção das safras e seus hiatos entre uma colheita e outra. "São diversos fatores, foram as margens de lucro dos postos que são afetadas com todos esses aumentos."

O presidente do Sindiposto reforçou "torcida" para que o preço dos barris de petróleo caiam, de forma a não impactar mais nos valores dos combustíveis para os consumidores finais.

Apesar da noção de que pode haver um aumento, Márcio Andrade disse não ser possível mensurar qual a porcentagem exata que deve ser acrescida ao valor nas distribuidoras.

O último aumento foi feito após dois meses com os preços congelados. Na ocasião, a Petrobras confirmou alta de 18,7% para a gasolina e 24,9% para o diesel. No entanto, em relação aos novos valores previstos, a avaliação de Márcio Andrade é de que este cenário "muda constantemente". "Por isso, é difícil fazer previsões. Até porque a Petrobras tem repassado os reajustes em um intervalo maior [de tempo] e tem repassado em um preço médio, para não igualar ao mercado exterior de forma rápida", explicou.

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