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Edson Melo conta sobre o dia a dia na mata da equipe dele de oito policiais da Rotam. Governador Ronaldo Caiado participou do lançamento
Tenente-coronel da PM de Goiás lança livro sobre caçada a Lázaro Barbosa
20/03/2022, às 08:33 · Por Redação
O tenente coronel Edson Melo, da equipe de Rondas Ostensivas Táticas Metropoliatanas (Rotam), lançou na noite da última sexta-feira, 18, um livro sobre a caçada a Lázaro Barbosa, investigado por matar uma família no Entorno do Distrito Federal. “Contagem Regressiva” relata os 11 dias de oito policiais que buscaram e encontraram o criminoso.
O evento foi realizado no Batalhão da Rotam, em Goiânia e denominado ‘Portões Abertos’. Segundo a PM, uma forma de receber a população e aproximá-la da corporação. Estiveram presentes o governador do Estado, Ronaldo Caiado (União Brasil), e a primeira-dama, Gracinha Caiado, que também é presidente de honra da Organização das Voluntárias de Goiás (OVG) e coordenadora do Gabinete de Políticas Sociais (GPS).
Durante o lançamento do livro, o tenente-coronel comentou sobre a sensação de estar no final da operação e o que motivava. “Sensação de dever cumprido. Todos os dias pensava que foi a família Vidal vítima da chacina, mas poderia ter sido a família do coronel Edson”, comentou ao G1. “Temos no livro tanto o macro, quanto a parte dos policiais que confrontaram, que foi esse período de imersão dos 11 dias. Passamos por restrição de sono, fome, muito frio, mas conseguimos capturar e demos a resposta que a polícia goiana sempre deu”, explicou.
As buscas por Lázaro começaram no dia 9 de junho de 2021, quando ele foi apontado pela polícia como assassino de uma família que morava em Ceilândia, no Distrito Federal. Na fuga, Lázaro roubou um carro e foi para a cidade de Cocalzinho de Goiás, a 80 km de distância. Em uma das casas que invadiu na cidade, Lázaro fez uma família ficar seminua e obrigou uma mulher a cozinhar para ele.
A filha adolescente do casal conseguiu se esconder embaixo da cama e enviar mensagem com pedido de socorro. Os três integrantes da família foram encontrados em um rio horas depois. Cães farejadores, drones, helicópteros, rádios comunicadores, e até um caminhão com uma plataforma de observação elevada para fazer videomonitoramento passaram a fazer parte da operação de busca que durou 20 dias.
Durante toda a perseguição, Lázaro invadiu ao menos 11 fazendas, trocou tiros e baleou moradores, dois policiais militares e um oficial da Força Aérea Brasileira (FAB), segundo informações da força-tarefa.
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