Cerca de 100 toneladas de lixo são retiradas por dia em córregos de Goiânia

Por dia, cerca de 100 toneladas de resíduos são retiradas dos mananciais da capital numa ação da Companhia de Urbanização de Goiânia (Comurg). Lixo que prejudica a continuidade dos cursos hídricos, das suas margens e a flora e fauna que habitam os locais que pode provocar o assoreamento, com a mudança na profundidade e até mesmo da velocidade da água e de sua temperatura.

Os resíduos, de acordo com a Comurg, em sua maioria, são compostos por objetos descartados de forma irregular pela população. O volume retirado corresponde a móveis, madeira, plásticos e pneus que, em seguida, recebem destinação correta no Aterro Sanitário. Os serviços de limpeza dos 85 mananciais de Goiânia estão no cronograma diário do órgão, e são feitos de forma manual e incluem roçagem, poda, capina e remoção de entulhos no leito e nas margens dos córregos.

As atividades têm a intenção de prevenir alagamentos, melhorar o fluxo de águas e evitar proliferação de doenças causadas pelo acúmulo de resíduos. De acordo com a Companhia, nos últimos 20 dias, dentro da Primeira Maratona da Limpeza, a ação de retirada de resíduos já ocorreu em 400 mil metros quadrados (m²) de leitos e margens dos córregos Cascavel, Taquaral, Água Branca, Palmito, Capim Puba, Botafogo, dos ribeirões Anicuns e João Leite e ainda da lagoa do Setor Jaó. A Companhia fez o mapeamento dos locais com maior índice de descarte clandestino da capital, como aqueles localizados nos córregos Cascavel e Capim Puba, no Setor Norte Ferroviário.

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